CURSO TÉCNICO: uma solução interessante para nosso país
Lendo a Revista Exame,
um dos melhores periódicos corporativos do nosso país juntamente com a Revista Harvard Business Review, achei muito
interessante a matéria “A fórmula alemã”
que integrava a manchete da capa sobre produtividade. O assunto principal, sobre
produtividade, demonstrava como “um único trabalhador americano produz o mesmo
que cinco brasileiros”. A matéria sobre “A fórmula alemã” informava que a
Alemanha, hoje considerado o país mais importante da Europa em relação aos
países desenvolvidos, tem como diferencial educacional uma forte tendência de
formação técnica!
Informava, ainda, que na
maioria dos países pode-se abrir um salão de beleza, uma padaria ou uma oficina,
sem nenhuma formação. Na Alemanha não, quem deseja abrir um negócio precisa
frequentar o sistema de formação dual germânico para obter autorização para
isso. Países como Estados Unidos e Inglaterra já estudam a implantação do mesmo
sistema.
No
Brasil, os cursos técnicos ministrados nas unidades do CEFET, do SENAI, das Fundações
e até mesmo das Empresas Privadas são uma excelente opção para uma boa formação
profissional, pois capacitam estudantes para atuarem em diversas áreas do
mercado. Entre as vantagens apresentadas por esses cursos estão a menor duração
em relação aos cursos superiores, pois são mais objetivos e têm um custo mais atrativo,
inclusive. Muitas vezes são gratuitos, devido ao grande interesse das empresas
pela mão-de-obra qualificada. Além disso, conforme relatório da Confederação
Nacional das Indústrias, os profissionais formados nesses cursos contam com
bons salários no mercado de trabalho. Um técnico em solda pode ganhar até R$5
mil por mês, assim como um técnico em óleo e petróleo pode faturar o mesmo salário.
Os cursos técnicos
brasileiros estão divididos em três áreas: o Curso Integrado que substitui
parcialmente o Ensino Médio; o Curso Técnico Externo que ocorre separadamente
do Ensino Médio e o Curso Profissionalizante para quem já terminou o Ensino Médio
regularmente. Em todas as três áreas eles são divididos, pelo Ministério da
Educação, em doze eixos tecnológicos: Ambiente, Saúde e Segurança; Apoio
Educacional; Controle e Processos Industriais; Gestão e Negócios; Hospitalidade
e Lazer; Informação e Comunicação; Infraestrutura; Técnico Militar; Produção Alimentícia;
Produção Cultural; Design e Produção Industrial e; Recursos Naturais.
A
minha sugestão no momento é por essa formação tecnológica, principalmente
ligada aos setores do petróleo e do gás, que precisarão de mais de 300 mil profissionais
para exploração de novos poços de petróleo. A área de mineração é outro setor
interessante na atualidade, pois - segundo o IBRAM – Instituto Brasileiro de
Mineração, irá gerar cerca de 150 mil vagas de emprego até 2015. Outros setores,
como o de ferrovias, logística e comércio eletrônico também se apresentam com
grandes possibilidades empregatícias.
Logo, o curso técnico é
uma opção interessante para pessoas que precisam de imediato de uma profissão e
têm dificuldades com a formação universitária por ela ter um enfoque mais amplo
e, por isso mais demorada. Se alguém puder fazer as duas formações –
Universitária e Técnica - na mesma área, melhor será para seu Curriculum!
Só para exemplificar,
eu tenho formação técnica em Edificações e trabalhei nas áreas de construção e
urbanização, porém no ensino superior optei pelas áreas de Administração e
Educação.
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