Monday, May 14, 2007

Ensino Superior - Força para o crescimento das nações



O Ensino Superior é hoje a grande força motriz para as nações, pois trata-se do gerador de conhecimento que irá movimentar o progresso, através da implantação de novas empresas que contribuirão para cuidar das necessidades internas e externas do país. Para se ter uma idéia sobra empregos em nosso país, devido à falta de qualificação dos profissionais formados aqui. Exemplos como da Vale do Rio Doce que não conseguiu sequer recrutar 35 engenheiros ferroviários em nosso país, tendo de recrutar engenheiros de outras especialidades e treiná-los. Inclusive tendo firmado parceria com faculdades mineiras para capacitar estes engenheiros. Mesmo problema vivido pela IBM em busca de engenheiros de sistemas e com fluência em inglês (outro fato irresponsável do nosso governo que não incentiva – o ideal seria exigir – o ensino nas escolas), EMBRAER que precisa de engenheiros para fabricar aviões (tendo gastado 13 milhões de dólares nos últimos 5 anos para especializar seus funcionários) e Petrobrás que busca profissionais especializados em funções técnicas. Cito ainda a Fnac que possui um incrível índice de 95% de rejeição dos candidatos universitários entrevistados pelo baixo nível de conhecimento. Para se ter uma idéia, dos 7 mil currículos que a empresa recebe por mês, apenas um em cada 20 entrevistados consegue estar apto. E estas vagas chegam a ficar até 6 meses vagas, por não conseguir candidato capacitado para ocupá-las !!
Outro fator negativo é o nível de ensino prestado que é de baixa qualidade. Para mostrar esta desigualdade, cita-se o exemplo que ocorre na LG. Um operário coreano com a mesma escolaridade de um brasileiro produz 15 celulares por hora, sendo que aqui são apenas 9. E isto se deve ao tempo de estudo. A média é de 4,5 anos no mundo, sendo 6 anos em nosso país (8 anos o ideal). O ideal seria seguir países como Estados Unidos e Alemanha que possuem 12 anos de estudo em média, Japão e Finlândia 11 e Coréia do Sul 10 (Fonte: Unesco).
Além disto, a nossa cultura não estimula a utilização do conhecimento visando retorno financeiro. A prova disto é que dos 5000 doutores formados em média por ano no Brasil, a esmagadora maioria continua em instituições de ensino. Dos 77 mil cientistas brasileiros, apenas 11% estão na iniciativa privada, ante 87% dos 962 mil cientistas americanos. E mais, os Estados Unidos são responsáveis por 33% da produção científica mundial, sendo 79% destas bancadas pela iniciativa privada, 13% por universidades e 7% por instituições sem fins lucrativos. Aqui 73% é bancado pelas universidades, sendo nossa participação de apenas 1,8% no mundo. Outra força na área de pesquisa é a Finlândia que possui 71 mil cientistas por milhão de pessoas. Os EUA possuem 40 mil e o nosso país apenas 323 cientistas (Fonte: Banco Mundial).
E o Ensino Superior no mundo e em especial nos Estados Unidos? Bom, gosto de estudar as melhores do mundo, em especial, as americanas que são as melhores em Administração (minha área). Nos Estados Unidos as Ivy League - grupo que reúne as 8 melhores universidades da costa leste - merece grande destaque, pois ali estão nomes como Harvard, Columbia, Brown, Yale e Princeton. Também existem outras fantásticas como Berkeley, que é uma extensão da Universidade da Califórnia, e Stanford localizada em Palo Alto, moradia de muitos prêmios Nobel e líderes mundiais. E não podendo esquecer do MIT - Massachusetts Institute of Technology, que é um dos lideres mundiais em ensino de tecnologia.
Além disto, por não ter como receber tantos estudantes estrangeiros, muitos países estão aderindo ao processo de abrir filiais destes centros de excelência. Tanto que oito das 20 melhores universidades americanas já estão presentes em 6 países (Itália, Espanha, Inglaterra, Cingapura, China e Catar). Um exemplo é o MIT que abriu uma filial em Cingapura e Cornell no Catar. Ambas receberam incentivos, como doação de terrenos e subsídios, mas para os países que as receberam, a vantagem é que conseguem melhorar o nível das instituições já existentes através da concorrência e também com o aumento da produção científica.
Existe também o caso dos estudantes que procuram um ensino de melhor qualidade no exterior. E novamente os Estados Unidos lideram o percentual com 22%, seguido por Inglaterra 11% e Alemanha 10%. A grande maioria destes é compostas por chineses 15%, Indianos 6% e Coreanos 4,5% . E neste momento começam a surgir novos destinos como Austrália, Suécia, Japão e Nova Zelândia. A lista dos dez primeiros lugares é fechada com cerca de 42 mil italianos que se encontram no exterior. Já o Brasil possui 17 mil estudantes nesta categoria.
E se formos analisar os famosos MBAs? Novamente as americanas estão na frente, ocupando 8 dos 10 primeiros lugares em qualidade no mundo. O Brasil possui 1 entre as 100 melhores, que o Coppead. Mas desta vez, a líder é a Wharton School que é ligada a Universidade da Pensilvânia na Filadélfia. Mas a que mais admiro, seja pelo mito dos filmes, seja pelo resultado expressivo conquistado por reconhecimento é a Universidade de Harvard. Sua origem teve início quando John Harvard, um rico pastor de Massachusetts, doou imóveis e sua biblioteca com 400 volumes para fundar uma universidade em 1638 e que hoje possui 594 prédios, tendo graduado 328 mil estudantes e consagrado 28 prêmios Nobel, além de ter formado sete presidentes americanos. De lá saíram também 20% dos executivos que ocupam os principais postos das 500 maiores empresas americanas, através de MBA. Para se estudar nesta Instituição, o estudante paga cerca de 30 mil dólares anuais de mensalidade. Harvard também lidera a lista de doações recebidas. Em 2005 a Universidade recebeu u$590 milhões através de 82 mil doadores. Exemplos como do banqueiro John Loeb e sua esposa que doaram 72 milhões (a maior doação já registrada), além do ex-aluno de MBA Hansjoerg Wyss que doou 25 milhões de dólares para o financiamento e treinamento de professores, além de doação de bolsas de estudo. E por fim o Príncipe Alwaleed Bin Tatal Alsaud que doou U$20 milhões para a criação de um programa de estudos islâmicos.
E doações é fator da cultura americana, que já repassou 25 bilhões de dólares para as instituições de ensino. A grande vantagem de fazer doações neste país é que além do prestígio que o doador ganha junto à comunidade, ainda se consegue abatimento de até 50% do imposto. A Universidade do Texas hoje se chama McCombs School of Business após a doação de 50 milhões de dólares feita pelo empresário Red McCombs. Já a Universidade Carnegie Mellon recebeu este nome após a doação recebida pelo siderúrgico Andrew Carnegie e o banqueiro Andrew Mellon.
Já em nosso país, doar é muito difícil e não compensa, já que não se tem nenhum abatimento no IR. Pelo contrário, paga-se 7% de imposto sobre o total da doação. Merece destaque portanto, a doação de Aloysio Faria do Banco Alfa que em 2000 doou 15 milhões para o Hospital das Clínicas da UFMG, onde havia estudado e teve como retorno um andar do edifício construído com este dinheiro, que recebeu seu nome. A estratégia adotada pelas universidades brasileiras no momento é batizar salas e áreas dos campus com nome dos doadores, como a FAAP - Fundação Armando Álvares Penteado, Fundação Getúlio Vargas e PUC/RJ. A FGV que recebeu uma doação de 150 mil reais do Banco Volkswagen ostenta sua logomarca em uma sala desta instituição, além de figurar também no painel de doadores que fica na entrada do prédio.
Já a situação das universidades brasileiras é algo a ser analisar friamente, pois apesar de não existir nenhuma universidade brasileira entre as 200 melhores do mundo, segundo levantamento feito na Inglaterra, a situação começa a melhorar. No Brasil 1 milhão de novos alunos entram todo ano na universidade, sendo que o número de faculdades privadas triplicou na última década, tendo movimentado em 2005 cerca de 15 bilhões de reais. São casos de sucesso como a Eaesp da Fundação Getúlio Vargas que foi fundada como 1ª escola de Administração da América Latina e de onde saíram Abilio Diniz, Eduardo Suplicy, entre outros (Detalhe: 20 empresários que estudaram nesta escola hoje fazem parte do conselho de administração). De lá saíram também 26% dos principais executivos das 1000 maiores empresas brasileiras. Esta instituição possui 16 centros de pesquisa e parcerias com 56 universidades do exterior. Também conquistou os selos de qualidade internacional que a credenciam mundialmente. Porém, isto tem um preço!! O custo médio de um curso de administração nesta instituição é de 77 mil reais, e a especialização fica em torno de 25 mil. Em contrapartida, 90% dos formandos saem empregados. Ela também tem influência americana, quando 50 mestres da Michigan State University participaram da estruturação acadêmica e trouxeram conceitos da gestão deste país para esta escola. Cito ainda a UNICAMP, que é considerada a melhor universidade do nosso país, tendo sido fundada em 1966 e que hoje responde por 15% das pesquisas do país e 10% da pós-graduação. Esta instituição possui uma média anual de 2 mil defesas de teses e dissertações e 96% de seus professores são doutores!! E graças a ela, tem seu entorno apelidado de Vale do Silício brasileiro devido a formação dos seus profissionais empreendedores. Detalhe: Em 2005 passou a liderar o ranking de licenciamento de patentes, possuindo 486 patentes registradas (58 para produção).
Conclusão: Acredito que se tornarão centros de excelência em educação, as instituições de ensino superior brasileiras que se moldarem e inspirarem no projeto americano e europeu, sempre atento a escola japonesa e outras promissoras que vão surgindo no mundo. E que Deus nos ajude a capacitar nosso povo para melhorar a imagem do nosso país e nossos dados estatísticos.

Wednesday, May 09, 2007

Só a educação salva !!


Bom, estou aqui para escrever um tópico que particularmente tenho know hall para falar. Afinal trabalho com ensino há mais de 9 anos, sendo 8 com Ensino Superior. E como estudioso do assunto, sempre procurando me inteirar mais deste, gostaria de expor a situação atual do ensino em nosso país. Tenho duas grandes referências nesta área, que é o Antônio Ermírio de Moraes, Presidente do Conselho de Administração do Grupo Votorantim e que voluntariamente ainda é Presidente do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, além do Prof. Gabriel Chalita, que já foi Secretário de Educação também deste estado. Ambos profissionais engajados até a alma na defesa de uma melhor educação para nosso povo. Destaque ainda para o Cláudio de Moura Castro que é colunista da fantástica Revista Veja.

No livro "Educação pelo amor de Deus!" do primeiro, pude aprofundar mais meus conhecimentos sobre esta área, além de ter uma visão mundial deste assunto. Com Chalita e Cláudio Castro estudei soluções para o problema. Vejamos:

Assim como nosso país dá show no esporte, precisamos urgentemente refletir nossas posturas e iniciativas para alterar o quadro em que se encontra a educação brasileira. Algo que beira o catastrófico. Os dados são assustadores. Pelo último levantamento do Indicador Nacional de Analfabetismo Funcional do Instituto Paulo Montenegro, apenas 26% da população de 15 a 64 anos é plenamente alfabetizada. Ainda, somente 23% conseguem resolver um problema simples de matemática. Quase 32% dos alunos da 1ª série do ensino fundamental, já repetiram ano. (na Argentina são apenas 10% e nos países desenvolvidos é praticamente zero). Na última edição do Teste Pisa, da OCDE ficamos em último lugar em matemática e penúltimo em ciências, além de um assustador 37º lugar em leitura (em 40) !!
Mas existe solução? Óbvio. Porquê se não, países como a Coréia do Sul que há 30 anos atrás tinham uma educação inferior, não estariam hoje entre as melhores do mundo. Para se ter uma idéia a taxa de analfabetimo era de 33%, hoje apenas 2% (No Brasil são 13%). Possuem hoje 82% dos jovens na Universidade, ante apenas 18% no nosso país.
Então qual seria a solução? Algo simples? Algo complicado?
Bom, inicialmente deveriamos copiar os bons exemplos mundiais de Finlândia, Coréia do Sul, Japão, Hong Kong, Holanda e Liechtenstein. Na Coréia do Sul o sucesso vem inicialmente das famílias. Em um estudo foi observado que os pais, ao retornarem dos trabalhos, encontram tempo para ajudar os filhos nas atividades escolares. No Japão, idem. (os filhos de japoneses no Brasil, apesar de serem apenas 0,5% da população paulista, ocupam 15% das vagas da USP, é mole?). Além disto, investimento é crucial. Os Estados Unidos investem em reais, cerca de 210 mil na educação de suas crianças, a Coréia do Sul 90 mil e nós, apenas 30 mil reais. Fora a má distribuição deste investimento.
A outra solução seria estudar casos de sucesso do nosso país. Exemplos como o Instituto Dom Barreto, no Piauí, que obteve o 1º lugar em Ensino Médio segundo o MEC, entre 21 mil escolas brasileiras. A média nacional foi 42,5 pontos, tendo este educandário obtido uma invejável nota 74. Lá se investe na preparação dos professores, que chegam a ter aulas com os autores dos livros que vão lecionar. Além disto existe um acompanhamento rigoroso do cronograma traçado pela Diretoria e uma forte cobrança do potencial dos alunos, que ficam 8 horas em atividades (a média é 4 horas). Esta escola ainda incentiva atividades com xadrez, grego antigo e geografia do Piauí. Outro exemplo desta escola é que seu falecido diretor, Prof. Marcílio Rangel de Farias, tinha livros sobre Finlândia e Coréia do Sul como referência para o sucesso da sua instituição.
Mais exemplos positivos? Sim. Conforme publicação da Revista Veja, a melhor escola do DF, mostrou como campeã, o Centro de Ensino Fundamental 801 de Recanto das Emas) que incrivelmente possui poucos recursos em termos de instalações físicas. Os pontos fortes nesta escola foram a adoação da Meritocracia (muito utilizada pelas grandes empresas mundiais) junto aos professores que se sentem incentivados a melhorar os resultados de seus alunos, recebendo em troca homenagens públicas em reconhecimento do trabalho, além de ganharem materias para melhorarem suas aulas e incentivam o hábito raro dos brasileiros em seus alunos: a leitura de livros.
Também merece destaque o município Barra do Chapéu em SP, que foi o município brasileiro campeão no Ensino Fundamental. Apesar de ser uma cidade simples, conquistaram uma nota 6,8 em 10 (a média nacional foi 3,8) nas avaliações do MEC, através do Ideb. O diferencial nesta escola é a aplicação de uma prova aos alunos antes da montagem do cronograma anual, para verificar o nível de aprendizagem. E por fim, adotam parcerias com o setor privado, como a Universidade Estadual Paulista que trouxe um curso de Pedagogia a cidade e da FAAP, que doou computadores e carteiras em troca de vagas de estágios para seus estudantes.
Cito também o Colégio Engenheiro Juarez Wanderley, que é mantido gratuitamente pela Embraer em São José dos Campos. Este educandário conseguiu nos últimos anos aprovar 95% dos seus estudantes em vestibulares, sendo 66% em universidade públicas. São 600 vagas destinadas aos estudantes mais aplicados do ensino público, que passam a ter 9 horas diárias de aula, além de se exigir a leitura em média de 5 livros por mês. Além disto, como nos exemplos anteriores, contam com a presença familiar na formação dos estudantes e estimulam atividades como música, dança, esporte e projetos relacionados ao meio-ambiente.
Finalizo pedindo um reflexo apurado em cidades como São Caetano do Sul, Florianópolis, Niterói, Santos, Porto Alegre, Balneário Camboriú, Vitória, Curitiba, Caxias do Sul e Santa Maria, que são as cidades que segundo o IBGE possuem mais estudantes na faixa de 18 e 24 anos frequentando curso superior. (18 anos é referência ao mostrar que não houve repetência). Em geral são cidades que dependem de mão de obra qualificada e possuem ligações com multinacionais ou foram colonizadas por estrangeiros, sempre preocupados em dar uma educação para seus filhos. (O Chile e Argentina tem 30% da população frequentando curso superior. Já os Estados Unidos possuem 80%).
Esta é minha conclusão: Devemos como escreveu o Especialista em Educação Cláudio de Moura Castro, incentivar a proliferação de escolas baseadas em "metas claras, ambiente saudável, respeito as autoridades e hierarquia, que sejam administradas como boas empresas, que apliquem teorias em problemas reais, possuam currículos claros e precisos, tenham salas de aula convencionais e com o acompanhamento das famílias". Só assim, poderemos preparar os jovens que irão frequentar as faculdades brasileiras preparados com alto nível e aptos a conquistarem um posto de trabalho com tranquilidade, além de melhorar os indíces positivos do nosso Brasil.



Sunday, May 06, 2007

I LOVE NY


Putz, por muitas vezes me pergunto porquê demorei tanto tempo para escrever um depoimento sobre um lugar que considero tão especial. Um lugar que me fascinou desde o meu primeiro momento quando o avião aterrisou na pista do Aeroporto de La Guardia. Um lugar que considero minha 2ª casa (por muitas vezes e em alguns momentos, até mesmo o meu verdadeiro lugar no mundo).

Pois bem. New York é o palco de incontáveis filmes, seriados e referência de tudo relativo ao sucesso, a conquista, a total consagração !! Destino das maiores personalidades do planeta. Capital do Mundo. Seja cultural, gastronômica, esportiva, de negócios, de moda, turismo e tudo, tudo imaginável !! Um lugar que dentro de um vagão de metrô você pode observar pessoas de diversas raças, lendo jornais com as mais variadas línguas. Em geral jornais das comunidades, sejam elas italianas, hispânicas, orientais e outras que nem é possível imaginar. Muitas vezes conversando nestes idiomas, numa verdadeira "salada de línguas".

Alguns filmes retratam com uma perfeição o que é morar neste cenário. Poderia dizer "Outono em NY", "E agora meu amor", "Como perder um homem em 10 dias", "Quero ficar com Polly", "Louco por você", "Noiva em fuga", "Mensagem pra você" e "Segundas Intenções". (Assistam e tentem interpretar este lugar através das fotografias dos filmes).

E para matar vocês de inveja, falo que meu primeiro contato foi simplesmente conhecer a cobertura do World Trade Center e me apaixonar a primeira vista pela cidade e me tornar um "New Yorker". Lá pude meditar e me concentrar sobre a pessoa que eu realmente gostaria de ser. Poderia ter sido também no Pier 17 em Seaport, encantado com a visão ao fundo da Brooklyn Bridge, vendo os barcos passarem. Talvez tivesse sido em Coney Island, onde tomei um delicioso banho de mar e passiei pelo deck de madeira, antes de conhecer o Aquário da cidade. Teria sido em minhas caminhadas pelo Central Park? Não sei. Só sei que no começo diariamente estava de bicicleta percorrendo pontos cada vez mais distantes, antes que o frio começasse e machucasse minhas mãos que estavam no guidón e meu rosto desprotegido do vento.

Isto é NY. Um lugar repleto de eventos, dos quais pude presenciar o Columbus Day, Halloween, Valentine's Day, Macy's Parade, Maratona de NY e a Feast of San Gennaro (este o que mais me fascinou, em Little Italy).

Se for falar de arquitetura então, como descrever a Saint Patrick's Cathedral (a igreja mais linda que já vi no mundo), o Empire States, o Chrysler Building (meu edifício favorito), a Madison Avenue e a pista de patinação do Rockefeller Center?!! O que falar dos táxis (que são dirigidos por pessoas de 85 nacionalidades diferentes) e das limousines da "Cidade" (inclusive pude estar no passeio e ver a limousine do Bill Clinton, então presidente dos EUA, passar na minha frente). E da agitada e iluminada Times Square, além da ONU?

Culinária? Lá conheci o tiramisù e comi Rigatoni Formaggio (meu prato favorito). Também comemorei o título mundial dos Yankees (time do Rudolph Giuliani) e conheci o Yankee Stadium. E minhas estações favoritas do metrô? Steinway, Queensboro, Lexington, Hunter College. Você pode estar ao lado de um figurão em um vagão, é mole? Talvez um artista, talvez um grande executivo querendo ganhar tempo pelo excelente serviço de transporte da cidade.

E encerrando, o que falar do frio? Amo, amo muito tudo isto !!

New York se você não foi, coloque como objetivo de vida estar lá. Pois com certeza você será uma pessoa mais ambiciosa, mais culta, mais realizada, mais inspirada, mais FELIZ !!!!

E após uma temporada morando neste paraíso, estava no JFK Airport voltando para nosso país. Talvez com a missão de divulgar e incentivar as pessoas a conhecerem este indescrítivel lugar.


I LOVE NY !! Bem diz o simbolo impresso em camisetas, sacolas de compras, adesivos, botons, entre outros ítens. E quem saiba em breve possa estar lá novamente. Nem que seja só pra passear.